sexta-feira, 6 de julho de 2012

Na corda bamba


Professor Augusto Rena praticando slackline
A corda bamba deixou de ser apenas um número circense para se tornar uma das atividades mais praticadas nas praias e parques brasileiros, neste verão. Basta dar uma volta por lugares como a orla carioca ou o Parque do Ibirapuera, em São Paulo, para ver adeptos da modalidade, conhecida como slackline, no esforço de manter o equilíbrio em cima de uma fita colorida presa entre árvores.  E embora, à primeira vista, caminhar sobre uma corda bamba possa parecer impensável, qualquer pessoa sem restrições médicas ou problemas ósseos pode praticar a atividade. Para isso, basta um pré-requisito: ter paciência. “No começo, o praticante fatalmente cairá da corda. Então, é necessário ser muito persistente”, diz o educador físico Marcelo Matos .
Foi isso que fez a coordenadora pedagógica Juliana Batista. Incentivada pelo namorado, há seis meses, ela se tornou uma praticante assídua da modalidade. “Se você tentar um dia inteiro, no fim da tarde você já dá alguns passos”, conta. Hoje, Juliana já consegue atravessar de um lado para o outro da fita, sem grandes dificuldades.
Segundo o estudante de educação física Roberto Maurity, adepto do slackline há 5 anos, o segredo do bom desempenho está em manter o foco. “Ter um ponto de referência é imprescindível nesse esporte. E o melhor é que, com a prática, você também aprende a ter mais foco em outras áreas da vida”.
Tantos foram os benefícios para Maurity que a atividade tornou-se uma espécie de “vício do bem”. “Além de ser um exercício físico extremamente gostoso e divertido, o slackline proporciona uma malhação diferente da academia, pois, além de fortalecer a musculatura - principalmente o abdome e quadríceps que ficam contraídos durante o exercício -, você trabalha o equilíbrio mental e a consciência corporal”, diz.
Segundo o professor Augusto Rena, a pratica é bem desafiadora e faz sempre tentar varias vezes o equilíbrio no slackline.
Para facilitar a evolução dos iniciantes na corda bamba, uma dica é pedir ajuda aos colegas. “Essa atividade é como subir em árvores. Não precisa instrutor, mas se tiver uma ou duas pessoas ao lado caminhando pelo chão é mais prudente”, diz o educador físico.
Fonte: Site Abílio Diniz

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